segunda-feira, 16 de março de 2015

A mercê do acaso ou do poder Estatal.

Em todo o mundo, mulheres são alvos de diversos tipos de violência, desde assédio até a morte. São tidas como frágeis e seu físico, no geral, acaba propiciando serem alvos fáceis. Ainda hoje, em alguns lugares do Brasil, não é considerado estupro quando o homem força sua esposa ao ato sexual, e é comum ouvir a frase ''Briga de marido e mulher, não se mete a colher''.
 Em muitos países, como o exemplo do Oriente Médio, muitos crimes contra mulher são justificados baseando-se na cultura extremista patriarcal.  No ocidente, os números são assustadores. Entre 87 países, o Brasil é o 7º país que mais mata mulheres no mundo. Nos últimos 30 anos, foram assassinadas 91 mil mulheres, 43 mil só na última década. E não para por ai! 68,8% dos homicídios ocorrem dentro de casa e são praticados pelos cônjuges. Na Espanha e em outros países europeus, quase metade das mulheres vítimas de homicídios tiveram seus cônjuges como algozes.
A solução do Estado foi fazer uma lei para mulheres, a Lei Maria da Penha, uma lei sexista e que não diminuiu a violência e mulheres continuam morrendo. A Lei Maria da Penha fez 8 anos e os casos, ao invés de diminuir, estão aumentando. Medidas cautelares, na maioria dos casos, não funcionam, e seus agressores voltam as suas casas, perseguem suas vítimas e elas não tem como se defender. E a novidade agora é uma outra lei tão sexista quanto a anterior: a lei do feminicídio. Esta preguiça governamental não ajuda a sociedade, muito menos as mulheres. A bem da verdade, não cabe a eles resolver os problemas, pois quando eles tentam, sempre fazem aquela lambança. Cabe a nós todos, indivíduos, nos impormos contra tais absurdos, ajudar vítimas e denunciar detratores. Buscar, como sociedade, ajudar uns aos outros.
Tais agressões ocorrem por questões culturais retrógradas que ainda hoje vemos sendo
passadas em nossas famílias. Alguns homens acreditam que a mulher é propriedade deles, que eles tem total direito sobre ela, que ele pode bater e até matar. Outros casos envolvem problemas mais profundos!Muitos agressores foram vítimas de agressão ou a presenciaram no ventre familiar. A mulher, na maioria dos casos, fica a mercê da sua sorte. Mais da metade das mulheres que buscam o SUS confessam que a agressão vem de dentro de casa e que o algoz é o marido ou o namorado.

A violência contra mulheres é uma grave violação dos direitos humanos. Seu impacto varia entre consequências físicas, sexuais e mentais, incluindo a morte. Ela afeta negativamente o bem-estar geral das mulheres e as impede de participar plenamente na sociedade.
Qual a solução? Certamente não são leis que mostraram sua ineficiência na segurança dessas mulheres. Se a Lei Maria da Penha não ajudou, não será a do feminicídio que ajudará. A solução esta em três palavras pontos: acompanhamento psicológico, conscientização e liberação das armas.

Acompanhamento psicológico às vítimas que ainda não conseguiram se desvencilhar de seus agressores por vários motivos, como situação financeira, psicológica, família, enfim... Conscientização popular que transmita à população o quão errado é violência doméstica e que isso deve ser combatido. E o principal, a legalização das armas.
A legalização das armas beneficiará toda a população, inclusive para mulheres que tem que se submeter a andar sozinha nas ruas a mercê de predadores e para mulheres que foram vítimas de agressões e, mesmo com a ordem de restrição, seus agressores acabam por infringi-la, muitas vezes ocasionando a morte dessas vítimas. É direito, que hoje nos é negado, a defesa da nossa propriedade e da nossa vida.

 Uma mulher armada não necessita ser mais forte ou estar próxima o bastante para um combate corpo-a-corpo. Ela pode proteger seus filhos, parentes idosos, a si mesma ou outros que estejam vulneráveis a um agressor.” Gayle Trotter em um artigo no The Washington Times


Estamos realmente a mercê do acaso, sem poder nos proteger sem ter quem nos proteja.
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