sexta-feira, 25 de março de 2016

Carta aberta a Luana Basto

>> Carta aberta a Luana Basto <<

Veio ao meu conhecimento que uma moça conhecida principalmente no meio conservador fez uma postagem sobre o Feminismo no qual tinha uma grande quantidade de inverdades e como me foi pedido uma resposta, darei. Acho importante esclarecermos alguns pontos principalmente pois somos criadoras de conteúdo na internet e devemos priorizar a verdade e não a ignorância.


Cara Luana Basto,

Li recentemente uma publicação sua em que falava sobre as raízes do feminismo e que cristãs não podem ser feministas. Você esta equivocada, cristas podem sim ser feministas e as raízes do feminismo não são as que citou.

O feminismo é separado em: Protofemnismo, Primeira Onda, Segunda Onda e Terceira Onda. O protofeminismo foi chamado assim pelos historiadores por ter surgido antes de nomear o ideal. Mulheres como a Cristina de Pisano é considerada uma das primeiras feministas,  uma poeta e filosofa italiana que viverá no séc. XIV e defendeu o direito das mulheres.  O período da Primeira Onda vem desde meados de 1800 até 1940, onde encontramos todo o movimento baseado em conceitos liberais e individualistas, onde de fato o feminismo se tornou uma ideologia filosófica e política. Neste período temos não apenas a conhecida como pioneira do feminismo @mary woll... como também uma enorme quantidade de filósofos e políticos tanto homens quanto mulheres que defendiam ideais individualistas e feministas, além das Feministas Quaker, que por sua vez também eram individualistas.

Feministas Quaker eram religiosas, a propósito eram notáveis ativistas abolicionistas e feministas. Exemplos como Susan B. Anthony, Lucretia Mott, Alice Paul, Elizabeth Cady, Lucy Stone, Harriet Tubman dentre outras. Todas cristãs, feministas e abolicionistas!
O feminismo é um ideal plural, pois ele consiste em vertentes que se diferenciam pelo víeis político. Nós temos as vertentes originais do feminismo que são as individualistas e as liberais e as Russas que eram coletivistas. O coletivismo se tornou forte após a Simone por volta de 1940(Segunda Onda do Feminismo). As vertentes interseccional, radical e marxista são vertentes originadas da Terceira Onda do Feminismo, são vertentes coletivistas.

Os ícones do feminismo que cita, são TODAS autoras e teóricas das vertentes de Terceira Onda, são todas coletivistas e algumas arrisco dizer nem são tão queridas pelas coletivistas assim. Valerie Solanas por exemplo é uma teórica muito preconceituosa e pouco falada por muitas feministas, apenas aquelas misândricas a adotam de fato como ícone do feminismo.

Simone de Beauvoir nem se quer é vista e nem deve,  como a raiz do ideal e sim como a raiz de uma vertente e utilizada por outras, as vezes erroneamente como é o caso do transativismo. Sara Winter era repudiada por coletivistas desde sempre pelo seu oportunismo e sinceramente é uma ofensa citá-la como ícone do feminismo. Ou seja, citou mulheres coletivistas, maioria misândrica que não são abordadas por parte das coletivistas que dirá por vertentes individualistas.

Eu não sei se devemos de fato chamar tais atos de protestos, acredito que sejam mais um terrorismo ativista, onde um determinado grupo ataca, depreda, agride com a desculpa de querer igualdade ou com a desculpa de ser minoria. Mas a verdade que em grande parte da história do feminismo as mulheres e homens que lutaram pelo seu ideal não apoiariam tais atitudes, muitas tinham a sua religião, todas defendiam que queriam seus direitos mas sem intervir no direito dos homens e muitas entendiam que liberdade individual é o caminho e não depredação patrimonial.

Curioso que nesta mesma semana eu li um comentário fantástico de uma amiga de facebook e seguidora da página em que ela dizia que não apoiava o termo privilégio. Basicamente quando temos um grupo especifico favorecido, não é por possuir privilégios é por possuir o básico para viver com dignidade, e os outros grupos não lutam para ter os mesmos ''privilégios'' que supostamente o outro grupo possui, eles lutam para ter o básico. Quando se usa a palavra privilégio, é um desserviço pois descaracteriza as demandas dos grupos que são vistos como minoria na sociedade. Faz parecer que a luta é sobre privilégios e não para ter acesso a condições básicas de dignidade e liberdade individual que alguns grupos já possuem.

Cada País tem sua cultura e sua história e dentro dele cada individuo tem sua vivencia e sua particularidade. No Brasil vivemos uma atmosfera mais liberal para as mulheres. Mulheres são mais livres, tem direitos, trabalham fora (se quiserem) e tem voz própria em sua maioria. Digo em sua maioria pois essa visão da mulher na sociedade vem muito das grandes capitais, na zona rural e nas periferias muitas mulheres sofrem com o sexismo e uma doutrinação na qual ensina-se mulheres a serem submissas aos homens. De forma nenhuma vou cometer o absurdo de dizer que estamos no mesmo nível de sexismo que existe na Guatemala e/ou Colômbia. E também jamais diria que vivemos em um patriarcado ou uma cultura do estupro como é em países da África e Oriente Médio. Mas é claro e não posso negar que esta idéia de sexo privilegiado e que as mulheres alcançaram culturalmente e legalmente a igualdade, é uma ilusão. Sim, mesmo no Brasil ainda é uma ilusão. Não acredito que devemos lutar contra o sexismo, que fere não apenas mulheres mas os homens também, com leis e protestos com seios de fora e palavras de ordem e ofensa gratuita, mas com educação, com informação e com persistência. Um dia chegaremos a não ver mais o homem e a mulher num contexto geral e legal, um dia veremos apenas o indivíduo.

Você diz conhecer a raiz ideológica do feminismo e que vertentes como a minha são apenas para atrair moças. Porém você claramente demonstrou não conhecer do que critica. As mulheres tem total direito de decidir se rotular ou não, e qual caminho ideológico seguir. Eu não sinto necessidade de vender algo que não é verdade, talvez você sinta.

Eu não sei em qual vertente se apóia quando fala sobre feministas boazinhas, pois seus conceitos sobre a ideologia estão completamente equivocados. Individualistas não apóiam radicais, pelo contrario. Eu, sou considerada uma pessoa irritante por algumas feministas e persona non grata no meio coletivista por sempre me impor sobre os absurdos existentes nas outras vertentes. Posso muitas vezes ser vista como a @cristina hoff sommers, a mais anti-feminista, feminista. Critico o que deve ser criticado como todas as reais feministas individualistas que eu conheço, tanto pessoalmente como as teóricas e icones do feminismo individualista: Cristina, Wendy, Cathy  e Joan Kennedy. E te garanto, faço mais frente a elas do que você, pois quando eu falo e rebato o que elas defendem eu falo com propriedade conhecendo o feminismo. É importante levantarmos assuntos referentes as mulheres no Mundo, mas é importante também questionarmos o feminismo e suas vertentes. Mas é importante ao criticar, entender do que critica.

''No momento que você declara que um conjunto de ideias é imune à critica, imune à sátira, ao  escárnio ou ao  desprezo, a liberdade de expressão se torna impossível.'' Salman Rushdie

'' Alguma feminista se manifestou quando a mulher ganhou cota na política? ''
https://www.facebook.com/clubedasfeministas/posts/1464740013825448

Não apenas na história do feminismo existiram cristãs feministas, mas existe um grupo atual chamado ''Catolicas pelo direito de decidir''. Além de vivermos em uma população majoritariamente cristã e religiosa, fatalmente uma boa parte das feministas são religiosas. Eu digo que é sim possível uma cristã ser feminista e é sim possível uma feminista não defender o aborto. Eu particularmente, não defendo o aborto, defendo a descriminalização. Ou seja, eu sou contra o aborto, mas a favor do direito de cada mulher decidir sobre sua propriedade (seu corpo). Não acho que você ou quaisquer pessoa tenha o poder de dizer se uma cristã pode ou não ser feminista, principalmente pela falta de informação a respeito que mostrou claramente no seu post.

Quer entender mais sobre feminismo? https://www.facebook.com/clubedasfeministas/posts/1504685403164242

Os  filósofos e políticos feministas individualistas e liberais não pertenciam a Escola de
Frankfurt, Agora Jeremy Bethan, Stuart Mill e Marques de Condorcet se ''reviraram na cova'' pela sua afirmação. rs

A esquerda tem um jogo de marketing e manipulação muito bom, ela trás uma idéia de oprimido x opressor, de privilégios, de guerra dos sexos, recorte de classe e lutas de um povo contra o outro e enquanto alimenta tais idéias ela cresce e se fortalece. Mas não é por isso que hoje em dia o feminismo esta tão fomentado na política de esquerda, é simplesmente pq o resto não da mais certo e eles precisam de algo para vender como bons samaritanos (que não são). Mas o seu erro é achar que todo um ideal feminista que tem séculos se resume a 50 -60 anos de vertente de esquerda.

Agora, atenção para o que eu tenho a dizer sobre um texto muito compartilhado:

90% dos divórcios são dados as mulheres a guarda de seus filhos. Na grande esmagadora maioria dos casos não existe briga pela guarda, é uma preferência de AMBOS os pais para que a mãe seja responsável pela guarda dos seus filhos. Atualmente este número esta mudando, pois alguns pais estão preferindo uma guarda compartilhada para ter ambos a responsabilidade legal sobre seus filhos. Em suma, as mães não ganham as guardas por uma questão sexista do jurídico, apesar de que de fato a relação que mulheres devem cuidar dos filhos é cultural.

De cada 11 mortes por violência 10 são de homens, e homens são maioria esmagadora dos criminosos e agressores destas mesmas mortes. Existe um problema que vejo e isso é de ambos os lados, quando resolvem citar esse tipo de dado, eles generalizam muito e enfatizam muito sem grandes informações. Veja, quantas dessas mortes de homens ocorreu após um estupro? Uma violência doméstica? Por uma questão de crime de ódio alimentando por uma idéia sexista? É muito fácil pegar um número e querer usar ele contra o ideal feminista, sendo que essas mortes além da maioria ser realizada por homens, muitas delas são latrocínios, acidentes, tiros perdidos...

Eu fico perguntando sempre, por que as pessoas enaltecem tanto o tal do canudinho, parece que só se tiver o tal do canudinho as pessoas vão ser levadas a sério ou serem grandes empreendedores e coisas do tipo. Mas o fato é, por quais motivos os homens são apenas 40% nas universidades? Eles são repelidos? Eles são proibidos? Eles apenas escolhem não entrar, ou não tem condição financeira para isso. O fato é que não é uma relação de opressão aos homens na sociedade e nem de sexismo, é uma questão de escolha individual. Eles não são proibidos, eles apenas decidem pela sua vida, assim como as mulheres.

Como assim homens não tem hospital especializado? Como fica então o Hospital do Homem, o primeiro inclusive foi inaugurado
em abril de 2008,em São Paulo na Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2651 - Jardim Paulista.? E antes que digam, o Dia Internacional do Homem é 1 9 de novembro  e o Dia Nacional do Homem é 1 5 de julho.

Os gastos com campanhas governamentais são jogadas de marketing e o Câncer de Mama tb mata homens, mas eu não concordo com os gastos e acredito que posso falar pelas individualistas sobre isso.

Homens são 80% dos moradores de rua e cometem 90% dos suicídios. Por quais motivos se tornam moradores de rua? Por quais motivos cometem suicídio? Suicídio em geral vem de problemas psicológicos e moradores de rua também, além de drogas, a família expulsou por causa da sexualidade, ou por falta de dinheiro. Mas afinal, quantos desses sofrem e estão nessa situação pelo simples fato de ser homens ou por uma ideologia que coloca homens como inferiores as mulheres?

Outrora quando se discutia sobre direitos das mulheres no Brasil e pessoas como Juvenal Lamartine e Bertha Lutz junto com o Partido Liberal defendiam que mulheres poderiam votar, outros que eram contra diziam basicamente que se as mulheres conseguirem seu direito ao voto o que elas vão querer mais? O lugar dos homens na guerra? Cogitavam isso uma piada, um absurdo pois a mulher era vista como frágil como incapaz de liderar e por isso que ao longo dos anos a mulher não é ''obrigada'' a se alistar e apesar de não ser obrigada, quando se alista é direcionada a banda ou a escritório. Eu não defendo a obrigatoriedade, pelo contrario. Mas hoje poucos são os que de fato são obrigados a se alistar, muitos deixam de se alistar dizendo que estão fazendo faculdade e são liberados.

Já a licença maternidade é relação trabalhista e eu acredito que se for defender a CLT que seja um prazo de licença igual a ambos os sexos, até porque ambos devem se responsabilizar pela criação do filho. (https://www.facebook.com/clubedasfeministas/photos/pb.1461726260793490.-2207520000.1451441727./1463634147269368/?type=3&theater )

A disparidade de tempo de serviço é relacionado a idéia que o Governo e a sociedade tinha de que mulheres faziam dupla jornada, ou seja, pertencia a elas a obrigatoriedade de cuidar da família e realizar serviços domésticos. Ainda temos este tipo de núcleo familiar, mas já nos modernizamos o bastante e existe um projeto que coloca a idade e o tempo de serviço de ambos iguais. Torcemos para eles aprovarem.

Sabe o famoso Titanic? Pois é, tão famoso mas não era regra. Alias a regra na época era não ter regra. Cada um por si e salve-se quem puder.

Por muito tempo determinados serviços eram destinados a determinados grupos de acordo com o sexo, considerando mulheres frágeis e pela questão muscular elas foram levadas a crer que os serviços delas seriam cozinheiras, costureiras, enfermeiras e os homens serviços que requer força. Hoje em dia as coisas estão mudando.

Mulheres pedreiras: https://www.youtube.com/watch?v=W_qah9wmV-U

Mulheres lixeiras: https://www.youtube.com/watch?v=Z35fC_eeF88
Mulheres Carpiteiras: https://www.youtube.com/watch?v=Sd9aWKrkinc

Eu até concordo que o feminismo contemporâneo  tende a se basear em falsas premissas para tentar usar emocionalmente as pessoas afim de usar um recorte de classes e fazer uma guerra de oprimido x opressor. Mas seu texto não esta tão longe, e esta usando também falsas premissas.

De acordo com alguns historiadores, o termo feminismo foi usado pela primeira vez  para fins políticos e jornalísticos por Alexandre Dumas Filho.  Então não me leve a mal, mas você esta muito desinformada. O ideal não é como se fosse um ''grupinho da luluzinha'', a despeito do feminismo radical (que repudia homem feminista) os homens feministas foram de extrema importância para a conquista do direito das mulheres e não é tentando tornar o ideal como um jogo de engenharia social que você conseguirá tirar o peso histórico e teórico dele.

Luana, se você leu até aqui e espero que sim, no inicio dessa pagina tem links para vídeos, livros e artigos maravilhosos sobre o feminismo libertário (individualista) e que pode esclarecer muito suas duvidas a respeito do ideal. Coloco-me também a sua disposição ou de quem tiver interesse de conversarmos sobre o feminismo de uma visão individualista, acredito que as outras adms também estão disponíveis para quaisquer duvida referente a isso. Além disso, você poderá contatar mulheres como a feminista libertária Sharon Presley e Wendy McElroy, elas respondem via facebook.

Veja, eu nunca li Sakamoto, sou bloqueada e odiada pela Feminismo sem Demagogia e não suporto Quebrando o Tabu. Então te convido para ler paginas e artigos que eu leio e compartilho aqui mesmo na pagina Clube das Feministas e no grupo. Indicamos paginas que estão curtidas e que são de víeis ideológico individualista.

O problema quando criticamos o que não conhecemos é que acabamos passando desinformações  e cometemos erros crassos. Cada vertente tem sua pauta especifica, algumas defendem Estado paternalista, outras acreditam em conceituar Marx no feminismo e assim vai. Nós, não defendemos paternalismo estatal, não defendemos feminicidio e muito menos cotas. Nós defendemos liberdade individual e que as mulheres tenham voz e não que o feminismo seja a voz delas e muito menos tirar a voz de homens, pois ambos são indivíduos importantes para manutenção da sociedade.  Meu feminismo não segrega, não usa recorte de classes, não defende visões de oprimido x opressor. Meu feminismo defende o individuo e milita para que as mulheres tenham sua voz e decidam sobre sua vida.


Racismo resposta.

 19 de outubro de 2015 · Editado 
 
Aviso: Texto Grande de desabafo e resposta. Duvido vc ler tudo rs

Pois bem...

Eu li quase todos os comentários, compartilhamentos, mensagens e citações. Deu trabalho, muito trabalho, mas quando comecei a ler e a ver os absurdos que estavam sendo proferidos por essa Esquerda Fascista, achei por bem me pronunciar ferozmente contra, pois pasmem, houve mulher feminista chamando quem discordava de vaca e puta, ameaças a integridade física dos outros e os comentários, basicamente, circulavam em ''racista, fascista, branca, nazista, sinhá, burguesa, patricinha'' e alguns que achavam que nós somos homens. Dentre esses comentários doentios, vieram outros que distorciam o que foi publicado. Contudo, para a minha felicidade, apesar do barulho que essa gente fez, a maioria dos compartilhamentos e comentários foram favoráveis à minha crítica.

Antes de entrar na questão da carta eu quero fazer um desabafo. Muitos vieram aqui induzir que eu era de classe média alta por me rotularem de branca. Hoje em dia, muitos ativistas tem travado uma guerra em que desconsidera o individuo. Coloca-se negros pobres e brancos ricos, sempre. Pois pasmem, não sou rica e não sou burguesa, não estudei na escola mais cara do Rio de Janeiro e a única viagem que fiz pra fora, foi aos 6 anos custeada por um avô adotivo. Já tive fartura e já passei fome, já andei 4 Km da minha escola, quando criança, até minha casa pra economizar dinheiro, já morei no pé do morro e já me escondi debaixo da cama por causa dos tiros. Já sofri assedio físico, já recebi ameaça de espancamento e estupro. E não tenho formação acadêmica. Eu não preciso relatar a minha vivencia como justificativa para poder argumentar sobre algo que afeta a todos. Esta menina Poliana, como tantos outros que vieram aqui ofender e ameaçar, são pessoas problemáticas que vendem uma imagem que não tem. O que eu tenho a dizer é diretamente para vocês, ''polianas''. Tenham vergonha dessas atitudes autoritárias e racistas de vocês, tenham vergonha de julgar as pessoas pela cor quando você nem se quer as conhece. Tenham vergonha desse argumento de divida histórica e principalmente tenham vergonha desse recorte social. Pois é esse recorte social que faz todos vocês serem injustos e racistas. Eu, hoje não tenho dinheiro para ir pra Cidade vizinha enquanto a moça do vídeo fez viagem internacional. Milhares de brancos e latinos passam fome, lutam para se manter e manter suas famílias e quando vocês induzem que pela ideia estapafúrdia que essas mesmas pessoas são burgueses pq não são negros me enoja e deveria enojar a todos. As lutas pela liberdade dos povos deve ser algo importante e com uma grande responsabilidade, responsabilidade esta que muitos não estão tendo.

Quando vocês distorcem tudo para fazer uma guerra de etnia e sexo vocês destroem um pouco do que foi conquistado. Vocês fazem as pessoas não quererem proximidade, pq pessoas cheias de ódio não fazem bem nem pra eles que dirá pra sociedade. Este foi um caso que todos vocês deveriam parar e auto analisar suas atitudes. Não existe justificativa que desculpe comportamentos irracionais, agressivos e preconceituosos que vocês, indivíduos que se dizem do Movimento Negro e do Feminismo andam proferindo. Então, parem! Parem de achar que um individuo é melhor do que o outro pela cor de pele. Parem de julgar dessa forma, parem de se vitimizar, parem de achar que vivem em uma guerra. Só parem! Pois hoje vocês me julgaram como a rica e a menina da USP pobre, enquanto era o contrario. Recorte de grupos sociais é extremamente injusto e anula a vivencia do individuo. Parem de julgar os outros pela sua etnia. As pessoas não devem nada a vocês por não serem negras. Não devemos nada.

Dizem que não sou feminista de verdade (rs) por não ser de esquerda, por não apoiar vitimismo, por criticar mulheres assim como critico homens. No entanto, eu olho para vocês como indivíduos capazes pensantes cada um com seu ideal e com sua opinião, e vocês olham pra mim como uma branca, burguesa, patricinha. Quem diferencia quem por etnia e por classe? Quem que julga indivíduos pela cor de sua pele e segrega a sociedade, alimentando uma guerra de sexo, classe e etnia? Não me interessa que me respondam, me interessa que parem e pensem se é realmente esse ódio, esse autoritarismo, essa arrogância que demonstraram aqui, que querem propagar, se é esse ódio que irá alimentar a empatia dos outros, se é esse ódio todo que irá agregar pessoas para sua causa e se realmente a intenção de vocês que tem tais atitudes iguais ou similares a menina do vídeo e aos comentários é tornar um Mundo melhor para seus filhos, netos... Não quero resposta e sei que muitos vão ignorar o que eu estou falando, mas outros não. Então, é a esses outros eu digo: não se lava sangue com sangue. Não se desconstrói preconceito sendo preconceituoso.

Superamos tanta coisa como sociedade e parece que, por vezes, paramos no tempo. Paramos quando os ativistas ficam tão extremistas que fogem da realidade para defender uma idéia que é exatamente o que eles dizem lutar contra. Extremismo é como dar um tiro no próprio pé. Não é porque existiu uma pichação racista no banheiro de uma universidade que dará direito a mulheres ofenderem de forma tão agressiva pessoas só por não serem negras. Esse tipo de atitude deve ser repudiado independente de ser negros, brancos, latinos.

A carta aberta é direcionada ao vídeo das feministas da USP. Em nenhum momento foi citado o Movimento Negro ou generalizado às mulheres e aos homens negros. Parece que uma parte das pessoas não conseguiram alcançar uma mensagem clara, direcionada ao vídeo, e quiseram distorcer todo o texto para induzir que eu seria contra o Movimento Negro ou, pior, seria contra os negros. O que isso é uma piada de muito, mas de muito mal gosto.

Um trecho que deu muito o que falar foi dizer que negros vendiam negros. O que teve gente me mandando estudar foi surreal. E é curioso pois eles realmente negam a história da escravidão no Mundo para reafirmar que devemos a nossa alma. Teve uma que disse que a escravidão foi inventada pelos brancos. Olha o nível que as pessoas chegam para defender seus ideais cegamente?! Povos africanos escravizam uns aos outros há mais de 10 mil anos. Existiu escravidão na Idade do Bronze, no período dos romanos. Brancos, africanos, japoneses, judeus...foram escravizados. Só o império Otomano fez escravos em três continentes (Europa, Norte da África e Ásia). Mais de 1 milhão de europeus foram escravizados por traficantes norte-africanos entre 1530 e 1780, inclusive africanos buscavam mulheres no litoral da Espanha e Portugal para escravizá-las. Colonizadores escravizavam indígenas. O maior traficante de escravos brasileiro era negro, filho de escrava negra e tinha seus escravos pessoais e 53 esposas - estou falando do Francisco Felix de Souza. Então não me venham com divida histórica, pois seu povo também escravizou o meu.

Falar isso desmerece a luta? Não! Falar isso é dizer que o racismo não existe? Claro que não! A luta contra o racismo é importante e o racismo existe. Apenas é um fato histórico em que muitos ativistas ignoram para poder apelar para divida histórica. Outra coisa importante nesse debate é o significado de racismo. Racismo consiste no preconceito e na discriminação com base na superioridade de determinadas raças a outras. Existe racismo reverso? Não! Racismo é preconceito contra raças, podendo ser qualquer individuo - independente da etnia da vítima. Então não é o fator histórico que dará carta branca para o individuo ser extremamente preconceituoso e pregar superioridade em detrimento de outro pela sua etnia. Defender esse tipo de coisa é absurdo.

Quando as pessoas vinham dizer que o texto era racista, eu perguntava onde estava o racismo. E pasmem, NENHUMA resposta. NENHUMA!!! Recentemente, recebemos uma mensagem sobre denuncia em que a pessoa dizia que o texto era incitação ao ódio. Eu perguntei onde que eu incitei alguém contra negros, perguntei qual a parte que seria racismo, se seria aquela em que digo que todos somos indivíduos capazes, ou a que eu digo ter orgulho dos exemplos de pobres e pretos que superaram suas dificuldades e barreiras, ou se porventura é só por ter me posicionado contra cotas. E nenhuma resposta obtive.
Ontem, veio um rapaz dizer que eu disse que o racismo não existia. Eu perguntei onde eu dizia isso e ele me respondeu que no trecho ''Somos todos indivíduos pertencentes ...'' Eu ri, sim eu ri. Eu ri pois a frase total é ''Somos todos indivíduos pertencentes a uma sociedade em que todos, absolutamente todos tem a liberdade de seguir seu caminho e decidir sua história, CADA UM COM SUA VIVÊNCIA E SUAS BARREIRAS A SEREM ULTRAPASSADAS.'' Então, onde esta a negação da desigualdade social ou do racismo ou das dificuldades? Fica, obviamente, subentendido em ''sua vivência e suas barreiras'' a questão da desigualdade social. Vão inventar, vão distorcer e não terá uma resposta factível ao meu questionamento. Simplesmente porque as pessoas que estão criticando e dizendo que sou racista ou que o post é racista o estão fazendo por discordarem da visão individualista, porque querem textos que vitimizem os outros, que tragam guerra de classes e etnias, que façam recortes de classes e etnias em que coloque sempre um grupo como oprimido e outro como opressor.

Vem aqui, me chamar de racista, fascista, nazista e nem se quer sabe de fato o significado dessas palavras, porque é mais fácil proferi-las do que ver alguém que não diga ''amém'' para sua cartilha ideológica. Não sou eu que devo ter vergonha, são vocês que estão defendendo segregação e ódio. São incapazes de dar sua opinião sem incutir crime e adivinhações sobre a vida de outro individuo. Vocês deveriam ter vergonha do que estão fazendo com o movimento de vocês, segregando as pessoas, criando ódio e repudio.

Eu não te devo a alma, eu não te devo dinheiro e eu nem sequer te devo desculpas.

#eunaotedevonada #eunaotedevoaalma

#Ju

Link da imagem: http://imgur.com/UYmstkC

Ps.: Não tirei foto e nome dos prints pois todos sem exceção foram retirados da postagem publica da pagina e de compartilhamentos públicos.

Carta resposta a invasão da USP

 16 de outubro de 2015 · Editado 
 
>>> Carta resposta a invasão da USP <<<

Eu não te devo a alma, eu não te devo nada!

Não querida, eu não te devo a alma e minha família não roubou nada da sua família e sem sombra de duvidas muitas famílias de índios, latinos, caucasianos, orientais...Não roubaram sua família.

Escravidão aconteceu e por vezes acontece em outros países, mas se você se considera escrava é apenas escrava das suas idéias fora da realidade e uma visão deturpada da nossa cultura. Não, você não é escrava e eu não sou sinhá. Somos todos indivíduos pertencentes a uma sociedade em que todos, absolutamente todos tem a liberdade de seguir seu caminho e decidir sua história, cada um com a sua vivencia e suas barreiras a serem ultrapassadas, evidente.

Não foram os meus ancestrais que escravizaram sua família, foi em grande parte pessoas da sua etnia que os venderam. Milhares de povos no Mundo também foram escravizados e no entanto é apenas alguns negros que batem no peito xingando os outros por achar que sua etnia, ou melhor, sua cor de pele é carta branca para falar o que quiser e ai de quem discordar. Você pode falar o que quiser pois é sua liberdade de expressão, mas não venha me chamar de racista por não concordar com seu vitimismo, ok?!

Aos seus olhos, cheios de ódio e preconceito. Na sua cabeça cheia de raiva e dificuldade de se aceitar, coloca culpa em terceiros para suavizar sua dor e sua culpa do que você é hoje, ou do que se tornará amanhã. Não, eu não te devo nada.

Sua mãe preta não limpa meu chão e não limpa o chão de muitos. E limpar o chão, minha cara, não é vergonha não. Auxiliar de serviços gerais à empregadas(os) domesticas(os), todos recebem pelo serviço que fazem e o fazem sem serem obrigados. Um emprego como qualquer outro com seus diferenciais de atividades e valores, de certo, como qualquer outro. Não são negros ou mulheres apenas, milhares de pessoas no Mundo trabalham na limpeza de casas domiciliares, repartições publicas e privadas e te pergunto: Qual o problema nisso? Qual a vergonha disso? Parece que desmerece os trabalhadores da limpeza, não faça isso. Eles merecem todo o respeito e não pessoas diminuindo e induzindo coisas que não são verdade a cerca dos mesmos e dos seus trabalhos.

O chão da rua que você pisa foi limpo por um gari, o chão do shopping que você pisa foi limpo por um auxiliar de serviços gerais. E todos ganham pelo seu serviço. Não tem nada a ver com escravidão ou racismo. Em que mundo vive para achar que todos os indivíduos que tem como profissão atividades de limpeza são mulheres negras? Um pouco de racismo vindo de quem diz lutar contra o racismo.

Com tom de voz agressivo diz em alto e bom som palavras de ordem e ofensas a pessoas que não conhece, julgando-os pela sua cor de pele. Não, querida, meritocracia não é fácil, sorte daqueles que nasceram em boas famílias mas a grande maioria de nós, independente da cor de sua pele ou do seu sexo, não teve a sorte de nascer em berço de ouro.

Sua preguiça de 'levantar a manga' e ir a luta faz com que vitimize-se e culpe outros pelos seus futuros fracassos. E orgulho mesmo quem tem que ter são pessoas como o brasilience Cicero Pereira Batista, preto e pobre, filho de mãe alcoólatra e órfão de pai que ja teve que revirar lixo atrás de comida mas superou todos os problemas e se tornou enfermeiro e depois formou-se em medicina. Orgulho mesmo é ver jovens como o Higor Alves de 17 anos estudante de escola publica e passou em 2º lugar no vestibular sem optar pelo sistema de cotas. Ou Wester Silva Vieira, 19, foi aluno de escola pública, estudou sozinho e passou em quatro faculdades públicas de medicina e Jessé Soares, estudante que vendia bombons no ônibus e se graduou em medicina. Todos esses casos são exemplos de meritocracia e certamente não são os únicos e poderiam ser mais se não fosse esse discurso vitimista.

Então caríssima, PODE ENGOLIR O CHORO, pois o povo não tem cor, somos multirraciais, somos negros, caucasianos, latinos, índios...Somos uma bela mistura de tudo e de todos. Então comece a engolir o choro, pois não te devo nada. E não, eu não tenho medo nem de você nem de ninguém e ameaça? Ameaça é feito por fracos que só sabem latir e tem medo de morder. E se morder poderá ser mordido, e ao ser mordido...Engole o choro, PORRA!

E agora eu lhe direi: Meu nome é Juliana, sou bisneta de índia, espanhol e italiano. Sou latina, sou mestiça, sou brasileira COM MUITO ORGULHO, mesmo com cada um individuo do movimento negro vindo dizer que eu devo ter vergonha da minha raça, que devo ter vergonha da minha cor e da minha origem, origem de trabalhadores braçais (por acaso). Então cale-se você. Eu quero é que se foda todo esse discurso vitimista e eu vou continuar de pé e dizer na sua cara que você é uma racista de merda e você vai cair, um por um, hoje é dia de você parar e pensar e sentir muita vergonha. Vergonha desse seu racismo, seu preconceito e seu vitimismo. Tem que sentir vergonha, tem que sentir vergonha pra caralho!!!

Então engole o choro racista pois eu não te devo nada!

#Ju

Video: https://www.youtube.com/watch?v=shD4yaj2zvs

Ps.: A questão de citar que os próprios negros vendiam negros não é para amenizar nada, é para mostrar que nem sempre são oprimidos e vitimas, e quando são vitimas também foram vitimas deles mesmos...

Ps2: Dizer que não é valido falar em meritocracia e dizer que é uma mentira é falacia da braba até pq deu exemplos de pessoas que cresceram pelo próprio mérito, do lixo ao consultório. Quero ver dizer que isso é mentira.

DIA 28/09 - Dia da luta pela descriminalização do aborto na América Latina.

~DIA 28/09 - Dia da luta pela descriminalização do aborto na América Latina. ~

Hoje é dia da luta pela descriminalização do aborto na América Latina. Para quem me conhece sabe o quanto eu ''adoro'' esses ''Dias D'', mas vou aproveitá-lo para falar sobre o assunto.

Antes de entrar no mérito da questão, é importante sanar uma duvida recorrente de muitas meninas com relação ao aborto e feminismo. Muito se escuta por ai que feministas não podem ser contra o aborto, eu discordo. Mulheres devem ser livres para decidir e opinar sobre tudo e o fato de ser contra o aborto não te fará não-feminista.

Sou contra o aborto, mas sou a favor das mulheres decidirem por suas propriedades. Sou contra o aborto, pois acredito que seja uma cirurgia muito invasiva e dolorosa para a mulher podendo ocasionar tanto problemas físicos quanto psicológicos. Além do fator emocional envolvido nisso na questão da maternidade. Hoje, eu não conceberia a idéia de passar por um processo desses, seja qual for a situação. Mas isso não quer dizer que deva impor o que acredito aos outros e ai que eu me torno o que chamam de pro-choice.

Muitos argumentos circulam de ambos os lados sobre esse assunto. Alguns dizem que o feto é vida e por isso ele tem direitos naturais. Concordo que ele seja vida, contudo ele se mantém totalmente pelo corpo da mulher, alimentação e tudo que o feto precisa ele suga do corpo da mulher, propiciando em muitas algumas doenças como a diabete, hipertensão e falta de vitaminas e cálcio. Sendo assim, nada mais do que justo a mulher decidir se quer manter ou não a gravidez. Nada mais do que justo o direito natural e de propriedade de alguém já nascido prevalecer ao de um feto que depende 100% do corpo da mulher para nascer.

Outra questão é que não acredito que o Estado deva ter poder de decisão do que é certo ou errado sobre este assunto. As mulheres devem ser livres para decidir o que é melhor para elas em sua vida e nos seus corpos. Sendo assim, não sou a favor da legalização da pratica, e sim a favor da descriminalização da mesma.

Por outro lado alguns dizem que os pais já 'abortam' os filhos sem problemas. Bom, problemas eles tem judicialmente o que atrapalha esses tramites é a nossa justiça ser lenta e ineficaz. Mas sobre isso eu apoio o direito do homem não querer ser pai, assim como a mulher não querer ser mãe. Penso que deveria existir um contrato em que o homem dispensa todos os seus direitos a cria.

Para não me entender muito, sou a favor do direito de decidir sobre a sua propriedade, sem interferência estatal ou religiosa.

Carta aberta a Verinha Kollontai

~Carta aberta a Verinha Kollontai ~

Meu nome é Juliana, tenho 32 anos, nascida e criada no Rio de Janeiro. A despeito do povo da esquerda e os psolistas não temos genocídio negro no Rio de Janeiro. Muito tem se falado a respeito do Rio devido aos assaltos, arrastões e o menino que foi morto na favela, muito tem se santificado e vilãnizado grupos sociais a troco de fazer uma guerra de classes, sexos e etnias.

Antes de entrar no mérito, o meu estado é um dos estados mais multiculturais que eu conheço. Temos em um espaço pequeno demográfico pessoas de todas as classes sociais e etnias. Estou dizendo isso não para negar preconceitos como misoginia, racismo, etc...Mas sim para mostrar que o RJ tem uma miscigenação enorme.

Os jovens se envolvem com o crime não pq são oprimidos, eles se envolvem pq são cativados com as oportunidades de ganhar dinheiro fácil e pela adrenalina. Se envolvem pela diversão que acreditam ter e não pq falta algo em sua casa. Não são apenas jovens de favela que se envolvem com o mundo do crime, os jovens do ''asfalto'' (gíria da favela) também se envolvem, são mulas, traficantes, aviãozinho... Não é fator principal e nem determinante para um jovem ser criminoso, morar na favela. E afirmar isso não é só um erro como também é preconceito.

Existe desigualdade no Brasil, mas especificamente no RJ? Claro que existe e sinceramente meu pensamento com relação a isso é bem niilista, não acredito em um Mundo onde não existirá desigualdade. De qualquer forma, não tem cabimento tais comentários.

Quando ela diz que a burguesia é composta por brancos e o proletário é negro me vem um embrulho estomacal e a vontade de perguntar: Já subiu numa favela?

Pois é, eu já subi em algumas favelas. Eu já morei na segunda quadra da praia do bairro mais valorizado do Rio de Janeiro e já morei no pé do morro. Já subi morros como por exemplo o Salgueiro, Rocinha e Vidigal. Passo todo dia pela Cidade de Deus. É um erro crasso querer usar o recorte de classes e étnico como a esquerda faz para basear opiniões como esta. Quando você se baseia em recorte de grupos sociais colocando todos com uma determinada característica como oprimido ou opressor você anula não só a vivencia particular de cada um como também o próprio individuo.

Esses jovens que entram para o crime, que fazem arrastão na praia não são resistência, não existe nada político em suas atitudes. São pessoas que querem dinheiro fácil, que não se importam de fazer maldade com outros indivíduos. Não dê desculpas a atitudes execráveis como esta. É absurdo ver pessoas relativizando esse tipo de atitude e achando que justifica roubar os pertences dos outros por achar que esses outros são ricos. Pessoas realmente ricas no Rio de Janeiro não frequentam praias da Capital e mesmo se fosse o caso, não existe justificativa para relativizar crimes.

Acho curioso não só a analise sobre os pobres do Rio de Janeiro mas a ideia preconceituosa de diminuir as pessoas por serem pobres e inocentá-las. Contar dinheiro pra passagem, ter sonhos materiais e viver na favela não te faz bandido, o que te faz bandido é tua personalidade, seu caráter. O que te faz bandido não é o que você tem ou deixa de ter e sim o que você é.

A burguesia não rouba ninguém, estas mesmas pessoas que trabalham para ter seus luxos, muitos tiveram a sorte de nascer em boa família outros cresceram pelos seus próprios méritos. Eles não roubam pobres, eles não exploram. Quem explora é o Estado, quem rouba é o Estado, quem financia a violência muitas vezes é o Estado. Culpe a quem tem culpa. Ter salários miseráveis, aturar um transporte por horas e lotado, contar o dinheiro para comprar o que necessita não faz a pessoa virar criminosa.

Quando você esteve no RJ devia ser cega. As praias da Zona Sul são frequentadas pelos moradores dos bairros em questão e moradores da Zona Norte que pegam metro para ir a praia. Pois é, grande parte dos frequentadores das praias são moradores da Zona Norte e favelas. É impossível afirmar que só existiam pessoas brancas na praia, até pq além da questão que falei acima somos majoritariamente miscigenados, somos de maioria parda. Então querida, o Rio de Janeiro que você foi em 2011 não foi o meu Rio de Janeiro.

A apelação a escravidão é uma coisa tão rotineira que fico pensando se não tem outro argumento para respaldar sua opinião. Vários povos foram escravizados não apenas negros, e negros escravizaram negros. O povo da favela não é só negro, o proletariado não é só negro e os ricos não são só brancos, parem de fazer esse tipo de recorte preconceituoso e racista.

Só de achar que o Mundo irá ser menos desigual com ideologias socialistas já mostra a limitação histórica e cognitiva da pessoa. Tantos exemplos bons do socialismo #sqn. Vamos falar do autoritarismo estatal em países socialistas? Castração de liberdades? Economia? Vamos falar como gays são super bem tratados nesses regimes? É deixa pra lá, melhor não falar nada e viver numa bolha colorida e cheia de inverdades. O Fantástico Mundo da Kollontai.

Ir contra comentários absurdos como os que algumas pessoas andam postando sobre o assunto não quer dizer que as pessoas são reaças e ameaças vindas de internet também não. As maiores ameaças que já recebi na internet vieram de pessoas de esquerda. Feministas coletivistas não cansam de dizer que vão me achar no Rio de Janeiro para me ''ensinar''. Recebi inclusive vídeo de ameaça de estupro vindo de pessoas da esquerda. Então vamos parar com essa demagogia barata de colocar culpa em ideal político quando são os indivíduos que agem. Vamos parar com essa demagogia barata de colocar a culpa na sociedade, na burguesia, no capitalismo, nos brancos e colocar a culpa nos indivíduos que cometem o crime. Não é resistência, não é troco, não é por necessidade. E pare de falar de onde e do que você desconhece.

*Link do texto:https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=888738577884799&id=564161453675848&substory_index=0

Walter Block: O porco-chauvinista II

Capítulo I - SEXO - 3. O porco-chauvinista

2. Atos não coercitivos praticados contra a mulher

Muitos dos atos praticados contra a mulher não são, estritamente falando, coercitivos. Por exemplo: assoviar, certas formas de olhar, piadas, insinuações, flertes indesejados etc. (É claro que, muitas vezes, é bastante difícil saber de antemão se um sinal de flerte vai ser bem recebido ou não.) Consideremos as aproximações sexuais que constantemente ocorrem entre homens e mulheres. Embora, para muitas pessoas, em especial as do movimento de liberação da mulher, não haja diferença real entre esse tipo de comportamento e atos coercitivos, a distinção é crucial. Ambos podem ser objetáveis, para muitas mulheres, mas uns são atos fisicamente invasivos, enquanto os outros, não.

Existem muitos outros tipos de ações enquadradas na mesma categoria. Exemplos dessas ações são as expressões vulgares alusivas ao sexo ("boazuda" ou "pedaço de mulher"), a defesa de critérios diferentes nos costumes, certas normas de etiqueta, o incentivo à capacidade mental dos meninos, e à das meninas, não, o opróbrio da sociedade às mulheres que participam de atividades "masculinas", a propaganda da "inferioridade feminina" e os pedestais em que as mulheres são colocadas.

Há dois pontos importantes a destacar com relação a essas e outras atitudes e comportamentos que podem ser ofensivos, mas que não são coercitivos. O primeiro é que essas ações não coercitivas não podem, legitimamente, ser consideradas ilegais. Qualquer tentativa nesse sentido implicaria a violação massiva dos direitos de outros indivíduos. Liberdade de expressão significa que as pessoas têm o direito de dizer o que quiserem, mesmo se o que dizem é repreensível ou grosseiro.

O segundo ponto é mais complicado e nem um pouco óbvio. Em grande parte, essas ações repreensíveis, mas não coercitivas, são favorecidas e encorajadas por atividades coercitivas do estado, exercidas nos bastidores. Por exemplo, a ampla incidência da propriedade e administração de terrenos, parques, calçadas, estradas, negócios etc. Essas atividades coercitivas, baseadas na tributação compulsória ilegítima, podem ser legitimamente criticadas. Se fossem eliminadas, diminuiria, com a ajuda do livre mercado, o comportamento sórdido, mas legal, que elas sustentam.

Tomemos o exemplo do chefe (macho) que assedia a secretária (fêmea) de uma forma objetável, mas não coercitiva. Comparemos as situações, quando esse comportamento ocorre na propriedade pública e quando ocorre na propriedade privada. Para analisá-las, temos de entender o que os economistas do trabalho chamam de "diferenciais compensatórios". Um diferencial compensatório ou insalubridade é a quantia de dinheiro necessária para compensar o empregado pelo prejuízo físico inerente ao emprego.

Suponhamos, por exemplo, duas oportunidades de emprego. Uma é num escritório com ar condicionado, com uma vista agradável, arredores aprazíveis e colegas agradáveis. A outra, num porão abafado, em meio a colegas hostis. Entretanto, geralmente há alguma diferença de salário grande o suficiente para atrair um indivíduo para o emprego menos agradável. A quantia exata do diferencial varia para diferentes pessoas. Mas existe.

Da mesma forma como tem de ser pago um diferencial compensatório para se contratar funcionários que devam trabalhar em porões abafados, deve-se pagá-lo às funcionárias de escritórios onde ficam sujeitas a assédio sexual. O aumento de salário sai do bolso do chefe, se ele é um homem de negócios do setor privado. Assim, tem um forte incentivo monetário para controlar seu comportamento e o dos que trabalham com ele.
Mas, numa empresa estatal ou mantida pelo governo, o aumento do salário não é pago pelo chefe! É pago com o dinheiro dos contribuintes, o qual, por sua vez, não é dado mediante a prestação de serviços satisfatórios, e sim recolhido compulsoriamente. Assim, o chefe tem menos motivos para exercer o controle. Fica claro que esse tipo de assédio sexual, em si próprio ofensivo, mas não coercitivo, torna-se possível através de atos coercitivos do governo em seu papel de cobrador de impostos. Se os impostos fossem pagos voluntariamente, o chefe, mesmo num escritório do governo, estaria sujeito a um significativo controle. Ficaria sujeito a perder dinheiro, se seu comportamento ofendesse suas funcionárias. Mas como seu emprego é mantido com dinheiro e tributação coercitiva, suas funcionárias ficam a sua mercê.

Da mesma forma, comparemos a situação em que um grupo de homens assovia, graceja e faz observações depreciativas e insultuosas dirigidas a ou sobre as mulheres que passam. Um grupo faz isso na calçada de uma rua pública; outro grupo o faz num local privado - um restaurante ou um local de compras.
Agora, em qual das situações é mais provável que seja dado fim a esse comportamento legal, mas repreensível? No setor público, não é do interesse financeiro de qualquer pessoa acabar com o assédio. Já que, presumidamente, esse comportamento é legal, nem mesmo as forças policiais públicas podem fazer qualquer coisa para pará-lo.

Porém, nos domínios da empresa privada, todo empresário que espera empregar ou vender para mulheres (ou para homens que se oponham a esses maus tratos às mulheres), tem um forte incentivo pecuniário para acabar com isso. Não é por acaso que esses assédios quase sempre acontecem em calçadas ou ruas privadas, e virtualmente nunca em lojas de departamentos, restaurantes, locais de compras ou outros estabelecimentos que visem lucro e mantenham-se atentos contra uma queda deste.

Walter Block, anarcocaptalista. Trechos do livroDefendendo o Indefensável- Capítulo I - SEXO - 3. O porco-chauvinista

25 de Novembro: Dia Internacional pelo fim da Violência contra a Mulher

No dia 25 de Novembro é o dia Internacional pelo fim da Violência contra a Mulher e esta imagem esta rodando pela internet com alguns comentários e resolvi ponderar algumas questões com vocês.

Particularmente eu não gosto dessas datas ''Dia D'', acho desnecessárias e não será um ''Dia D'' que mudará algo e sim o dia-a-dia da sociedade.

Com o avanço da sociedade e a modernização ao longo dos anos, muitos núcleos familiares constituem de homens que exercem funções domesticas, que ajudam as suas mulheres ou que fazem integralmente os afazeres. De fato, não são maioria, mas com o tempo os indivíduos estão entendendo que as questões domesticas e de cuidado com os filhos são funções de todos os indivíduos pertencentes aquele núcleo familiar. A obrigatoriedade imposta por uma cultura sexista a mulher ainda existe em grande parte, mas seria muita desonestidade não ponderar que as coisas tem mudado e que os homens estão, aos poucos, cada vez mais inseridos nessas questões.

Mulheres são maiores vitimas de violência domestica, mas não são as únicas. Eu quero o fim da violência domestica - apesar de ter uma visão niilista a respeito do fim desse tipo de ação/situação - mas quero para todas as vitimas. Mais rapidez nas investigações e cautelas para não incutir crime em quem pode ser vitima. Infelizmente nosso sistema é falho e muitas vitimas reais acabam com fim fatal por isso e outros são julgados antes do veredicto injustamente.

Sabe onde começa a violência? Começa com o individuo que se acha dono de outro individuo e com isso acredita na soberania de suas opiniões e atitudes. Seja qual for o sexo, pq a despeito de muitos, homens também sofrem violência domestica seja de outros homens como de mulheres também.

Devemos sim, lutar contra isso, criticar e defender as vitimas. Mas qualquer vitima, seja homem ou mulher. E devemos ponderar ao acreditar em qualquer história sem provas, sem veredicto e sem julgamento. Casos de acusações falsas existem, homens sendo violentados existem, mesmo que estejam em minoria.

Da série: Distorções das pautas feministas - Pêlos corporais

Da série: Distorções das pautas feministas - Pêlos corporais

Se existe um assunto com o qual as mulheres se preocupam, e muito, é a estética. Para as menos vaidosas não recorrer à depilação pode até ser uma boa idéia, mas para as que valorizam uma boa aparência fugir das pinças e das ceras pode ser algo impensável. A questão é que em meio a uma guerra de deixar ou não os pêlos corporais, muito radicalismo e autoritarismo aflora.

Não nego que a questão dos pêlos corporais por vezes é alimentado pelo sexismo na nossa cultura e que muitas coisas são ditas erroneamente, tantas que fico na duvida por onde começar. A principio eu acredito que esta pauta não é algo de relevância nos tempos atuais e foi levada de forma extremamente equivocada e sensacionalista.

Não se depilar não faz da mulher suja ou anti-higiênica, mas se depilar não faz dela escrava do ''patriarcado''. Em meio a uma guerra entre grupos da sociedade para decidir quem deve intervir no corpo de todas as mulheres, surgem ofensas e atitudes agressivas e como único intuito de afrontar e causar. Onde torna a questão da liberdade individual feminina uma espécie de cabo de guerra carregada de preconceito de autoritarismo de ambos os lados.

As mulheres lutaram pelo direito de fazer escolhas, de conquistar sua própria voz e decidir sobre sua propriedade. Lutamos pelo nosso direito de decidir sobre nosso corpo e nossa vida, Devemos ter o direito de raspar os cabelos do corpo ou deixá-los crescer. A luta sobre esse tema deve ser pela liberdade individual de cada uma e não para afrontar pessoas e querer impor posições e opiniões a cerca do corpo dos outros.

O feminismo é sobre as mulheres terem o direito de tomar suas próprias decisões e não tentar obrigá-las a tomar as mesmas decisões que outras feministas. A liberdade de escolha deve ser prevalecida. Seja remover, manter ou transformar o cabelo do corpo, a decisão é sempre da mulher. E é isso que todas deveríamos defender.

Particularmente eu prefiro depilar, principalmente nas áreas sexuais e axilas, por questões estéticas e do clima local, também prefiro homens com poucos ou nenhum pêlo. Mas é uma escolha minha e não me prendo a ela.

Concluo então que diante de radicalismo de ambas as partes é imprescindível defender o direito e a liberdade da mulher decidir sobre sua propriedade, seja não depilando ou depilando. A escolha é dela, sem que outros interfiram.

Lutar contra a padronização não é querer impor outro padrão.

Islã e afins : Uma resposta

>> Islã e afins : Uma resposta <<

Uma moça compartilhou meu texto sobre o Islã (https://www.facebook.com/clubedasfeministas/photos/pb.1461726260793490.-2207520000.1447600154./1507300046236111/?type=3) e eu solicitei que ela desse seus argumentos, mas como o facebook adora me trolar estou tendo problemas de formular minha resposta no perfil dela (esta dando erro direito) então resolvi printar o que ela disse e postar para dar meu parecer sobre o assunto.

Vamos ao debate...O texto vai ser longo...

Você pode não concordar com meu ponto de vista e isto não quer dizer que ele esteja errado. Eu entendo que existam pessoas pacificas no Islã e que não querem matar os que vêem como infiéis. Sim, essas pessoas existem, mas mesmo essas pessoas mantém um regime extremamente sexista de uma doutrinação religiosa. Sobre a religião, vou continuar afirmando que não é uma religião de paz e é sim uma das piores religiões atualmente. Isto é um fato, em seu livro sagrado Corão (Alcorão), retrata coisas como por exemplo:

2:191 Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo aos incrédulos.

9:5 Mas quanto os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.

43:4 - E quando vos enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os escoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros. Libertai-os, então, por generosidade ou mediante resgate, quando a guerra tiver terminado. Tal é a ordem. E se Deus quisesse, Ele mesmo ter-Se-ia livrado deles; porém, (facultou-vos a guerra) para que vos provásseis mutuamente. Quanto àqueles que foram mortos pela causa de Deus, Ele jamais desmerecerá as suas obras.

Veja, eu tenho o Corão (Alcorão) em casa e poderia facilmente ficar o dia inteiro colocando trechos tão absurdos quanto esses acima, além de citar a história do profeta e de sua relação com crianças ou os trechos que falam que a mulher que não usa hijab pode ser estuprada pois não tem dono.

Posso ficar o dia inteiro dando argumentos baseados em seu livro sagrado, em suas leis e suas atitudes que corroboram sem duvidas a afirmação que o Islã não é uma religião de paz. Posso inclusive citar e indicar links da Ayann ou os próprios livros dela como o ''Infiel'' e o ''Herege''.

E no final de tudo, vou te perguntar se você realmente acha que o Islã é uma religião de paz, quando eles vendem suas crianças para casar com adultos, quando eles queimam rosto das mulheres ou apedrejam elas na rua, quando tentam assassinar uma adolescente só pq ela quer estudar, quando fazem atentados contra a vida dos outros e por favor não venha me dizer que são apenas rebeldes, extremistas. Esse tipo de atitude não vem apenas do Estado Islâmico, da Alcaeda ou de qualquer outro grupo guerrilheiro islâmico. Isso vem da própria cultura religiosa, ela precisa de reforma urgente. Muitos não cometem atos, mas se silenciam e apoiam tais atitudes. Muitos não apoiam homens bomba mas são extremamente intolerantes ao dizer que os ''infiéis'' vão pro inferno dentre outras coisas.

Então, o que torna o extremista? São apenas seus atos? Apenas os exercitos guerrilheiros? Ou podemos concluir que pessoas que apoiam mesmo que apenas discursando também se caracterizam como extremistas? (vide links)

'' Curioso vc falar que mulheres não tem direito ao seu próprio corpo no Islamismo sendo que em países Ocidentais, até os dias de hj, vemos mulheres reivindicando por isso, não é mesmo?''

Curioso este seu argumento. Sim, mulheres no Ocidente tem reivindicações sobre sua liberdade, mas elas não são obrigadas a usar vestimentas para tampar seu corpo, não são deformadas com acido por não querer se casar com alguém, não são apedrejadas por andar na rua sozinha, não são estupradas se não tiverem com jihab, não são mortas por denunciar um estuprador. Mulheres ocidentais não islamicas, não são circuncidadas para não sentir prazer. Nós, ocidentais em sua maioria ,não somos proibidas de sair de casa sem autorização do guardião e precisam estar na companhia de um parente masculino ao sair, pois caso contrario, sofreram retaliações até e inclusive mortais.

Mulheres muçulmanas só podem casar uma vez diferente dos homens (Alcorão 4;3) Diferente dos homens. que se quiserem se divorciar basta dizer ''Eu me divorcio'', as mulheres são proibidas, não tendo o mesmo direito. Esposas podem apanhar (Alcorão 4;34) Em caso de adultério ou estupro, a vitima (mulher) precisa do testemunho de quatro homens (24;11) E se ela não provar sua inocência ela será apedrejada. O testemunho da mulher vale a metade do homem (2;282). Esposas podem ser estupradas e devem se cobrir mostrando apenas mãos e olhos (33;59). Em se tratando de herança ao homem equivale a parte de duas mulheres ( 4:176)

Existe uma enorme diferença entre ser islâmico em países capitalistas ocidentais e ser em países dominados pela religião. Evidente que no Ocidente mesmo algumas comunidades islâmicas acabam por vezes sucumbindo a cultura local, em algumas questões, e isso facilita muito a vida da mulher e da a impressão de que ela é livre.

Não existe liberdade quando seus atos são realizados por medo de ter retaliação, seja na terra ou divina. Isso é uma falsa liberdade.

Não vejo como um argumento plausível a quantidade de mulheres se juntando ao Islã, isso é irrelevante. Sim, pois a quantidade não justifica a falsa afirmação de que não é uma religião sexista e que não oprime as mulheres. Não vamos entrar no mérito infantilóide de dizer que ''a maioria vence'', não é? Temos exemplos históricos suficientes para mostrar que isso significa nada, principalmente em se tratar de religião e doutrinação.

Diante da sua tentativa fracassada de negar a subjugação e o ódio existente no livro sagrado do Islã, de você tentar usar o islã no Ocidente para respaldar uma romantização da religião, eu só posso crer que você não deve ter de fato prestado atenção no que estava escrevendo no seu comentário. Os países da África e do Oriente - Médio que são Islãmicos são politizados pela religião, se baseando no livro sagrado, na Lei Sharia. Por mais que falemos que muitos ali não compactuam com isto, isso não altera o ódio que essa religião prega, isso não altera o caráter religioso agressivo e intolerante desta religião.

Você pode vir aqui e postar partes do Corão que dizem sobre a mãe ou sobre a Eva. Mas o que de fato prevalece é a opressão diante da mulher e dos que eles chamam de infiéis.

Existe uma diferença entre, vc se converter e você ser doutrinada. E existe uma grande diferença entre você ser islamica num país como o Brasil - por exemplo - e ser islâmica no Afeganistão, a pesar de que o livro é o mesmo e os dizeres também.

"Não é o testemunho de uma mulher igual a metade da de um homem?" As mulheres disseram: "Sim". Ele disse: "Isso é por causa da deficiência da mente da mulher." Sahih Bukhari 3:48:826

Não queira então, romantizar uma religião que em seu próprio livro sagrado demonstra que não é uma religião de paz. Tais atitudes como a sua é que são ignorância. Não me venha falar de intolerância para tentar me calar aos absurdos da religião, eu tenho total direito de dizer que esta religião não é uma religião de paz e que devem reformá-la com urgência.

<<<>>>ALGUNS LINKS <<<>>>

+ Sobre a questão de minoria extremista
https://www.youtube.com/watch?v=K7lVJxoiTg4...

+Ayaan Hirsi Ali
https://www.youtube.com/channel/UCQpfKXpaXdMy_QuN1dixBag

+https://www.facebook.com/tvnaomostra/videos/920513228019019/

+https://www.facebook.com/AnderssenLuc/videos/1625386454381174/

+ Debate - O Islã é uma Religião de Paz?
https://www.youtube.com/watch?v=qejMX10fX44

+ Paquistão: Uma quadrilha de muçulmanos estuprou uma menina cristã e tentou forçá-la a abraçar o islão.Essa é uma tática aplicada na qual a mulher é estuprada primeiro, e, sentindo-se insegura, acaba aceitando a pressão dos estupradores.
http://www.youtube.com/watch?v=ySqubBTeGYY

+ Indonésia: Estudantes do sexo feminino na Indonésia podem ser forçadas a se submeterem a 'testes de virgindade'. Exige que mulheres jovens com idade de 16 a 19 tenham seu hímen verificado a cada ano até a formatura.
http://www.theguardian.com/society/2013/aug/21/virginity-tests-female-students-indonesia

+ 2.000 mulheres vítimas de mutilação genital procuram ajuda em hospitais de Londres em apenas três anos, mas número real é "muito maior do que os números oficiais mostram"
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2414014/2-000-female-genital-mutilation-victims-seek-help-London-hospitals-just-3-years.html

+ Autoridade Palestina denuncia mulheres que protestam contra crimes de honra, e as exorta, ao invés, a matar judeus
http://frontpagemag.com/2013/dgreenfield/palestinian-authority-denounces-women-protesting-against-honor-killings-urges-them-to-kill-jews-instead/

+ Iêmen: menina de 8 anos morre durante lua-de-mel com marido de 40 anos
https://ca.news.yahoo.com/yemen-punish-those-responsible-child-bride-death-aide-124905158.html

+ Três homens (muçulmanos) suspeitos de coordenarem uma rede de prostituição de menores de idade (pedófilos) foram presos por (apenas) 24 anos por estupro e agressão sexual em uma menina de 18 anos (apesar de outras 5 também tersm sido estupradas).
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2419036/Naeem-Ahmed-Nabeel-Ahmed-Hassan-Raza-jailed-rape.html

+ Taleban apedreja por adultério. O Teleban matou uma mulher por adultério, e a culpa pela falta de chuva
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=mmqXVfmXxxI 
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