>>> Carta aberta para o Instituto Liberal <<<
Nós do Clube não tínhamos intenção de abrir espaço para este assunto, e quem tem nossos perfis pessoais - principalmente o meu - sabe exatamente o que penso sobre isso. Porém, hoje veio ao meu conhecimento uma matéria postada no site do Instituto Liberal sobre a Sara Winter, e eu me vi em um dilema: Expor para vocês meu descontentamento ou fingir que não li aquilo. Como sou conhecida por sempre expor minhas opiniões, doa a quem doer, eis o resultado do meu enorme descontentamento. Então senta que lá vem textão!
Prezado Lucas Gandolfe,
Infelizmente não tive o mesmo prazer que você teve ao ler sua matéria, muito pelo contrário. Eu tive o prazer de conhecer várias meninas que inclusive são ativas em movimentos libertários, tenho exemplos de amigas que escreveram artigos excelentes para vários blogs do métier. Temos oportunidade inclusive (para quem sabe inglês) de entrevistar mulheres como Wendy McElroy e Sharon Presley que são libertárias e feministas. Somos poucas, mas existimos e essas mulheres são extremamente capacitadas para falar de ambos os assuntos. Então imagina meu espanto quando ao invés de buscar estas mulheres para entrevistar, escolheram Sara Winter.
Vamos falar sobre exemplos vivos de coragem e determinação, até porque oportunistas e caçadoras de fama não deveriam ser vistas como exemplo de coragem. Exemplo são mulheres como Malala, Christina Hoff, Ayaan, Wendy McElroy, Mona Walker. Essas mulheres enfrentaram e enfrentam o Mundo. São mulheres que receberam ameaças reais. As ameaças que já recebi de estupro, agressão e morte na internet não são nada comparadas ao que essas mulheres enfrentam. Essas mulheres são exemplos, e essas mulheres devem ser seguidas e enaltecidas.
Nem mesmo feministas coletivistas abraçaram Sara Winter e o Femen. Alias ela não é bem a fundadora do Femen Brasil, estava mais para ''pau mandado'' dos gringos que escolheram ela para representar o Femen aqui, e que inclusive tinham regras no inicio, como por exemplo qual estereótipo de mulher poderia participar e o que elas deveriam fazer, como atitudes terroristas ou ficar nua diante das câmeras para ser a manchete do dia. Isto não mudou quando ela foi expulsa e muito menos quando ela resolveu expor ao publico que estava namorando um militar em 2013. Ela fundou o Bastardx no qual você e todos nós devemos lembrar pois foi na época em que ela fez um boneco do Bolsonaro e resolveu ir semi-nua na praia de Copacabana para ''cortar'' o pênis dele com uma tesoura em mãos.
Mas aproveitando o ensejo devo me pronunciar a respeito de um comentário da Sara Winter. Que audácia dizer que mulheres devem ir ao psiquiatra desta forma. Faça uma autocrítica das suas atitudes, não as anteriores apenas, mas também das atuais. Oportunismo e narcisismo transbordam do seu ser.
Não consegue argumentar e parte para frases prontas de internet como ''vá a um psiquiatra'' ou ''vá lavar louça''. E tem gente que ainda acredita, quanta inocência. Mulheres que de fato criticam o feminismo moderno ou ''mainstream'' não precisam basear suas criticas nesse tipo de frase, pois acreditam no ideal e tem base em suas criticas. Esse tipo de frase só serve para pessoas que querem agredir os outros e/ou não entendem do que criticam. No caso da Sara é para esconder seu real posicionamento, afinal é um exercício grande fazer um texto copiando opiniões dos outros, mas maior ainda é o exercício de criticar negativamente o que lutou e acredita sem deixar transparecer isso. Produto do Paraguai, é um excelente subtítulo para ela.
Veja bem, longe de mim tirar vocês desse mundo colorido, mas não tem como um individuo mudar tanto de pensamento e ideologicamente em tão pouco tempo ( De Julho à Outubro) e todos nós que já passamos pelo processo de amadurecimento de idéias sabemos disso. Diante dos seus discursos anteriores, apelação dos seus textos atuais e sua mudança brusca, se ela de fato mudou e não é a oportunista de sempre, ela é digna de ser estudada.
Não pretendo aqui, entrar no mérito das perguntas e sim realizar uma critica ao posicionamento do IL que ao invés de fazer uma matéria sobre o feminismo individualista/libertário que defende causas liberais resolveu abrir espaço para uma oportunista falar sobre o feminismo radical e todo o monte de hipocrisia típica de uma mulher extremamente vitimista que busca em pequenas palavras atacar para ser atacada e depois se vitimizar. Conheço esse tipo de jogo.
Venho por meio desta, deixar claro o repúdio ao Instituto Liberal que faz um desserviço e demonstrando com esta matéria um oportunismo similar ao da sua entrevistada.
Me deram a ''fantástica'' idéia de chamá-la para o Clube e sabe qual foi minha resposta? Meu ideal não esta a venda.
Basta agora esperar e saber quem vai escalar quem primeiro.
Me tragam a pipoca.
#Ju
Link: http://
Nós do Clube não tínhamos intenção de abrir espaço para este assunto, e quem tem nossos perfis pessoais - principalmente o meu - sabe exatamente o que penso sobre isso. Porém, hoje veio ao meu conhecimento uma matéria postada no site do Instituto Liberal sobre a Sara Winter, e eu me vi em um dilema: Expor para vocês meu descontentamento ou fingir que não li aquilo. Como sou conhecida por sempre expor minhas opiniões, doa a quem doer, eis o resultado do meu enorme descontentamento. Então senta que lá vem textão!
Prezado Lucas Gandolfe,
Infelizmente não tive o mesmo prazer que você teve ao ler sua matéria, muito pelo contrário. Eu tive o prazer de conhecer várias meninas que inclusive são ativas em movimentos libertários, tenho exemplos de amigas que escreveram artigos excelentes para vários blogs do métier. Temos oportunidade inclusive (para quem sabe inglês) de entrevistar mulheres como Wendy McElroy e Sharon Presley que são libertárias e feministas. Somos poucas, mas existimos e essas mulheres são extremamente capacitadas para falar de ambos os assuntos. Então imagina meu espanto quando ao invés de buscar estas mulheres para entrevistar, escolheram Sara Winter.
Vamos falar sobre exemplos vivos de coragem e determinação, até porque oportunistas e caçadoras de fama não deveriam ser vistas como exemplo de coragem. Exemplo são mulheres como Malala, Christina Hoff, Ayaan, Wendy McElroy, Mona Walker. Essas mulheres enfrentaram e enfrentam o Mundo. São mulheres que receberam ameaças reais. As ameaças que já recebi de estupro, agressão e morte na internet não são nada comparadas ao que essas mulheres enfrentam. Essas mulheres são exemplos, e essas mulheres devem ser seguidas e enaltecidas.
Nem mesmo feministas coletivistas abraçaram Sara Winter e o Femen. Alias ela não é bem a fundadora do Femen Brasil, estava mais para ''pau mandado'' dos gringos que escolheram ela para representar o Femen aqui, e que inclusive tinham regras no inicio, como por exemplo qual estereótipo de mulher poderia participar e o que elas deveriam fazer, como atitudes terroristas ou ficar nua diante das câmeras para ser a manchete do dia. Isto não mudou quando ela foi expulsa e muito menos quando ela resolveu expor ao publico que estava namorando um militar em 2013. Ela fundou o Bastardx no qual você e todos nós devemos lembrar pois foi na época em que ela fez um boneco do Bolsonaro e resolveu ir semi-nua na praia de Copacabana para ''cortar'' o pênis dele com uma tesoura em mãos.
Mas aproveitando o ensejo devo me pronunciar a respeito de um comentário da Sara Winter. Que audácia dizer que mulheres devem ir ao psiquiatra desta forma. Faça uma autocrítica das suas atitudes, não as anteriores apenas, mas também das atuais. Oportunismo e narcisismo transbordam do seu ser.
Não consegue argumentar e parte para frases prontas de internet como ''vá a um psiquiatra'' ou ''vá lavar louça''. E tem gente que ainda acredita, quanta inocência. Mulheres que de fato criticam o feminismo moderno ou ''mainstream'' não precisam basear suas criticas nesse tipo de frase, pois acreditam no ideal e tem base em suas criticas. Esse tipo de frase só serve para pessoas que querem agredir os outros e/ou não entendem do que criticam. No caso da Sara é para esconder seu real posicionamento, afinal é um exercício grande fazer um texto copiando opiniões dos outros, mas maior ainda é o exercício de criticar negativamente o que lutou e acredita sem deixar transparecer isso. Produto do Paraguai, é um excelente subtítulo para ela.
Veja bem, longe de mim tirar vocês desse mundo colorido, mas não tem como um individuo mudar tanto de pensamento e ideologicamente em tão pouco tempo ( De Julho à Outubro) e todos nós que já passamos pelo processo de amadurecimento de idéias sabemos disso. Diante dos seus discursos anteriores, apelação dos seus textos atuais e sua mudança brusca, se ela de fato mudou e não é a oportunista de sempre, ela é digna de ser estudada.
Não pretendo aqui, entrar no mérito das perguntas e sim realizar uma critica ao posicionamento do IL que ao invés de fazer uma matéria sobre o feminismo individualista/libertário que defende causas liberais resolveu abrir espaço para uma oportunista falar sobre o feminismo radical e todo o monte de hipocrisia típica de uma mulher extremamente vitimista que busca em pequenas palavras atacar para ser atacada e depois se vitimizar. Conheço esse tipo de jogo.
Venho por meio desta, deixar claro o repúdio ao Instituto Liberal que faz um desserviço e demonstrando com esta matéria um oportunismo similar ao da sua entrevistada.
Me deram a ''fantástica'' idéia de chamá-la para o Clube e sabe qual foi minha resposta? Meu ideal não esta a venda.
Basta agora esperar e saber quem vai escalar quem primeiro.
Me tragam a pipoca.
#Ju
Link: http://
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