domingo, 4 de setembro de 2016

NESTE CIRCO DE HORRORES, OS PALHAÇOS SOMOS NÓS.


Meu nome é Juliana, sou carioca, liberal, feminista individualista, defensora da liberdade de expressão e do bom senso. Nas ultimas eleições eu votei no Bolsonaro e fui criticada por isso. Votei por acreditar que no meu estado, dentre todos os que eu tive acesso, ele era o melhor para enfrentar a onda pós-moderna esquerdista que temos. Não tenho aqui interesse de fazer campanha politica - até o momento não tenho nenhuma intenção de votar no mesmo nas próximas eleições - e muito menos santifica-lo e sim questionar o que esta ocorrendo e comentar sobre o caso.

Em Novembro de 2003, um casal de jovens foi torturado, executado e a jovem estuprada, na região metropolitana de São Paulo. O caso teve muita repercussão e provocou profunda indignação acendendo o debate sobre a maioridade penal. Isso pois os perpetrantes eram menores de idade e o crime foi brutal. O conhecido caso do Champinha.

Na ocasião, existiu um debate sobre a maioridade penal e dois dos principais personagens foram a Maria do Rosário e o Bolsonaro. Enquanto Bolsonaro defensor ferrenho da diminuição da maioridade penal e castração química para estupradores criticava as leis que favoreciam Champinha, Maria do Rosário defendia que o menor de idade não tem culpa do crime hediondo cometido, colocando a culpa na sociedade.

No mesmo ano que ocorreu o crime bárbaro, no salão verde Bolsonaro dava uma entrevista para jornalistas sobre o caso e foi atrapalhado por Maria do Rosário, que enquanto ele defendia a diminuição da maioridade penal e falava sobre seu projeto sobre castração química, incitou uma briga dizendo que Bolsonaro que promovia esse tipo de crime. Bolsonaro, como sempre destemperado, virou-se para ela e perguntou ''Então eu sou estuprador?'' e ela lhe respondeu ''Sim, é é é''. E ai nesse momento que ele usou a conhecida frase ''Não te estupraria, pois você não merece.'' Mais recente, no plenário enquanto Bolsonaro discursava, a mesma Maria do Rosário gritou ''estuprador'' e o Bolsonaro revidou com a mesma frase de 2003.

Bolsonaro não imputou crime, não ameaçou a deputada e nem fez apologia a um crime. Sua resposta foi ríspida, irônica e agressiva, mas foi resposta à provocação. Uma resposta hipotética dentro da premissa lançada pela própria.

Um dos grandes problemas que tenho visto que envolvem interpretação textual é que a cegueira ideológica faz com que muitos selecionem o que escutar diante de um ocorrido como este, tornando assim o caso deturpado e fugindo da autenticidade do discurso. Temos também uma mídia nada imparcial claramente motivada por movimentos sociais ligados aos partidos de esquerda transformando situações em um show de horrores alimentando a população com ignorância, desonestidade e de forma leviana levando muitos a erros e injustiças.

No entanto a conduta praticada pela deputada poderia ser enquadrada como crime de injuria e difamação, previsto no art. 140 e 139 do código penal, visto que a mesma acusou o deputado de estuprador.

Sendo assim, fica claro que este tipo de recurso envolve jogo politico e censura. Estamos tão aparelhados que até o MP esta se envolvendo em malabares políticos, pois não posso crer que exista tanto despreparo dos profissionais sobre um caso tão juvenil e que claramente não faz sentido nenhum definir a frase, mesmo que fora do contexto, de Bolsonaro com apologia ao estupro.

Qualquer individuo deve ser responsabilizado pelo que fala; contudo, criticar uma atitude, uma fala, uma ofensa não deve ser de forma alguma confundido ou usado para censurar. E nesse caso especifico não se pode crucificar um individuo por uma simples declaração enquadrada fora de seu contexto e com uma interpretação deturpada.

Nesta discussão toda eu tenho dois pontos para destacar: É essencial mantermos a autenticidade do ocorrido e entender o que é apologia e o que é um malabarismo politico como este e o segundo ponto é a defesa a liberdade de expressão.

Como podem alguns aplaudirem uma ação completamente autoritária e controversa no qual julga um individuo por um crime que ele não cometeu simplesmente por birra ideológica. Que o Bolsonaro por vezes erra muito no que diz, isso é fato. Mas por favor, vamos manter a sensatez neste momento em que vivemos uma onda de loucura e extremismos. Defender censura e pura politicagem da mais baixa só por birra é repugnante, mau-caratismo

Maria do Rosário conquista aos poucos seu objetivo, ataca como um cão de guarda, doente de cólera, manipulando situações e falas enquanto ao mesmo tempo que ataca usa uma face de vitima e força o choro para sensibilizar os outros apelando para sua imagem de uma pessoa fraca e clamando por movimentos feministas. Em contraponto, Bolsonaro é um individuo cheio de preconceitos, por vezes com posicionamentos infelizes e infantis e um desequilíbrio emocional notório. De certo, lidar com a censura e os ataques da esquerda não é fácil, eu entendo um pouco.

E sabendo o quão polemico é esse assunto, Maria do Rosário é uma desocupada mesmo, uma imoral. É paga com dinheiro do contribuinte para servir de cão do PT, vide as próprias citações de Lula ao cita-la expondo para o que ela serve, ir atras dos inimigos do PT para incita-los e tentar desequilibra-los.

NÃO A CENSURA!
NÃO A MANIPULAÇÃO!
NÃO AOS CÃES PARTIDÁRIOS!

Se esperam que eu use a #, esperaram a toa. 

IPC¹: Sou liberal e não anarquista ou libertária. Moro no Rio de Janeiro e neste estado comandado por Psolistas e petistas é muito difícil encontrar um candidato que foge a regra. Não votaria em Marcelo Freixo, Jean Wyllys nem Jandira Fegalhi. Tenho uma simpatia por Bolsonaro, quase um caso de gostar e odiar. E usar isso de argumento por um texto que não tem diretamente a ver com isso é ridículo. A proposito sou livre para votar em quem eu quiser e se eu, como liberal, achar por bem votar em um esquerdista votaria assim como votei em um conservador. Não gostou? Desculpa ai, não sigo cartilha ideologica e nem a cabeça de ninguém.

IPC²: Vir aqui dizer que ele disse isso, aquilo ou aquilo outro não me faz mudar de ideia diante desse caso. Eu tenho total autonomia e liberdade de critica-lo quando devo criticar e não critica-lo quando não devo. Se você usa desse tipo de argumento para defender censura ou ignorar o que foi dito aqui, mostra que esse texto é perfeito para você. Tire seus antolhos.

IPC³: Vir dizer que eu não mereço mais estrelinha, like ou coisas do tipo não significa nada pra mim. Eu sou seletiva em criticas e elogios e esse tipo de critica vai direto pro lixo. Não tenho Síndrome de Skinner pra mudar minhas posições esperando recompensa, eu não espero nada. Minhas opiniões não são mudadas a base de tipo de comentário pífio e psicologia reversa ou coisa do tipo. Perdeu seu tempo.
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