domingo, 4 de setembro de 2016
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Um pouco de história...
Na época das sufragistas, tão questionadas por alguns movimentos coletivistas que dizem aos quatro cantos da internet que eram todas mulheres brancas burguesas que só pensavam nos seus direitos, a fim de transformar aquelas mulheres em opressores e alimentar seu circulo vicioso de vitimismo com mentiras e desonestidade intelectual, existiam mulheres abolicionistas que lutavam também pelo direito das mulheres, dentre elas existiam negras que foram escravizadas e tornaram-se grandes mulheres na luta pela liberdade individual de negros e mulheres.
Dentre essas mulheres, Naomi Anderson, uma ativista do sufrágio que deu um discurso controverso na Convenção dos Direitos das primeiras mulheres em Chicago em 1869, e Mary Ann Shadd Cary, a segunda advogada mulher negra no país, conhecida pela sua oratória dura, que organizou a Franchise Association progressiva das mulheres coloridas em 1880. Ou Anna Julia Cooper, que já anunciou, "A velha vida, subjetiva, estagnado, indolente e miserável para a mulher passou''. Ou a educadora Nannie Helen Burroughs.
Elizabeth Piper Ensley, que lutou no sufrágio para as mulheres de todas as raças no Colorado em 1893. E o que dizer Sarah Massey Overton, lutando para a votação na Califórnia, nos primeiros anos do século 20? E a Ellen Watkins Harper, que uma vez disse: "Eu não acho que a mera extensão do voto uma panaceia para todos os males da nossa vida nacional. O que precisamos hoje não é simplesmente mais eleitores, mas melhores eleitores."
Sojourner Truth, nasceu em 1797 no Canadá e foi para Nova Iorque, quando fora abolida a escravidão no local. Em sua vida foi de escrava a palestrante e ativista dos direitos da mulher e abolicionista. Podemos citar também a grande Harriet Tubman, conhecida como a libertadora negra.
Aqueles tempos eram difíceis e a sociedade estava estagnada numa atmosfera de puro preconceito contra mulheres e principalmente contra negros. Isso não tirou o folego de mulheres negras e brancas lutarem a favor do fim da escravidão e pelos direitos e liberdade individual.
Em contra-ponto, só para deixar claro, existiam mulheres e homens contra o movimento sufragista, uma dessas mulheres, por exemplo, era a Helen Kendrick Johnson, ela argumentou que as mulheres não precisavam do voto para estabelecer mais igualdade econômica e que o papel das mulheres na esfera doméstica era essencial para a manutenção da república americana.
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Na foto: Frances Ellen Watkins Harpe; Ida B. Wells; Anna Julia Cooper; Nannie Hellen Burroughs; Elizabeth Piper Ensley; Mary Ann Shadd Cary; Harriet Tubman; Sojourner Truth
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