domingo, 4 de setembro de 2016
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O oportunismo transvertido de valores cristãos.
Ela foi a líder do FEMEN-BR. Expulsa, fundou o Coletivo Bastardxs. Logo depois, se rotulou de pró-mulher e fundou um Coletivo chamado MPM (Movimento pró-mulher). Detestada pelas próprias feministas coletivistas e expulsa do FEMEN-BR, tentou montar um grupo próprio, mas, pela sua fama de ter como intuito exclusivamente aparecer, não teve apoio de feministas, seu grupo era formado por quatro.
Extremamente polêmica e sempre buscando os holofotes, Sara Winter, ficou nua, provocou os cristãos em frente às igrejas, e fez atos na praia de Copacabana no Rio de Janeiro contra o Bolsonaro.
Depois de 3 anos, noticias sobre Sara Winter não vendiam mais, não eram mais novidades. Eis que surge em 3 meses uma nova Sara Winter. Rapidamente ela mudou de roupagem e começou a propagar que teria sido curada da doença do feminismo. Em princípio, ela ainda se considerava feminista, mas, notando que seu público aumentava a cada postagem, ela mudou rapidamente e se converteu em uma conservadora cristã anti-feminista ferrenha. Seu intuito? Voltar a ter fama! E conseguiu - às custas do feminismo. Conquistou novamente a fama e ainda um lugarzinho no PSC. Se tornou a prova de que o feminismo "tem cura".
Mas a verdade é que não é o feminismo que precisa de cura, é o ser humano oportunista, mau caráter e doente de valores. Esse tipo de indivíduo está em todas as ideologias. Sara é um exemplo disso.
Em vários vídeos, Sara Winter propaga inverdades. Mentiras que até mesmo eu, que me considero uma "anti-feminista feminista" em se tratando do feminismo coletivista, me sinto na obrigação de partir para defesa das feministas coletivistas.
Sara Winter nunca foi líder feminista! Ela era criticada pelos movimentos feministas e certamente seu livro - pessimamente escrito, diga-se de passagem - não expõe a realidade.
A cada hangout que assisto, vejo nitidamente o oportunismo, a mentira e a distorção maquiada e produzida de uma mulher que se esforça ao máximo para se manter na mídia, pelos piores motivos possíveis, por puro ego.
Não vou defender que a esquerda são flores e que não existem feministas que doutrinam, usam e abusam de mulheres e as convencem de defender absurdos. Essas pessoas existem, mas ao mesmo tempo que podem existir aquelas mulheres que tentam convencer uma grávida a abortar, também existem aquelas que fazem vaquinha nos grupos feministas para comprar mantimentos para mulheres grávidas que foram abandonadas pelos maridos e familiares. Mas evidente que a Sara Winter nunca soube nem viu isso, até porque ela é repelida por esses mesmos grupos e nunca teve interesse em realmente ajudar mulheres.
Vamos colocar alguns ''pingos nos is''? Sara Winter disse que sofria de misandria e que foi curada com terapia e o nascimento do seu filho. Em 2013, quando foi expulsa do FEMEN-BR, ela fez um vídeo do Dia dos Namorados em que se dizia realizada e apaixonada pelo seu namorado. Antes de engravidar, ela mantinha relações com um homem. Que misandria é essa que se deita com quem tem repulsa e odeia tanto?
Ela diz que foi convencida a realizar o aborto quando a mesma, em textos, defendia o direito da mulher de abortar e ainda se colocava a disposição para ajudar em post datado em Setembro de 2014. E em Maio de 2015, grávida, estava nua na Av. Paulista. Em Julho de 2015 protestando em frente a Petrobras. Então, como num passe de mágica, de Julho à Setembro ela mudou de opinião totalmente e se tornou uma ativista anti-feminista, anti-aborto e em prol da família tradicional brasileira cristã.
Sara Winter nunca precisou de outras pessoas para decidir realizar um aborto, ela o fez por vontade própria. Sua misandria nunca existiu, ela tinha relações com homens abertamente. E muitos dos que compram essa imagem atual são tão oportunistas quanto ela, pois a usam para respaldar seus preconceitos a respeito de uma ideologia que nem sequer conhecem na íntegra.
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